O estudo realizado por Deise Arenhart, ao buscar entender a infância em um contexto de luta social, tem o mérito de constituir uma espécie de porta-voz das crianças, por meio do qual elas revelam suas vidas, suas lutas e perspectivas. Faz isso buscando rebater a negação do direito à infância, genuína expressão da perversidade do capital, ao mesmo tempo em que evita colocar a criança em um tempo/mundo idealizado, como se fosse possível torná-la imune aos problemas do conjunto da sociedade.